TOP 13 - SAUDADES DE PARIS

Oi, gente! Mais um post por aqui e dessa vez num domingão frio e nostálgico. Antes que vocês se perguntem "o porquê do número 13?" (já que minha saudade dessa cidade é imensurável), digo que coincidentemente veio a calhar neste emblemático dia. Dia em que a essa hora há exatamente um ano atrás eu estava perdida, ou melhor, me encontrando na cidade luz - sim, amo Paris com direito a todos os seus clichês possíveis!

O número 13 vai além da data de hoje, significa muito pra mim. Desde número da sorte até o dia do meu aniversário.

Tentei pontuar aqui as primeiras coisas que vem em mente quando penso na minha cidade do coração, e olha, não fico um dia sem pensar. Paris foi especial pra mim em muitos aspectos e alguns até viraram post por aqui. Eu quando mais nova sonhava em ir pra lá, e graças à muitas coisas, realizei esse sonho que me fez renovar a fé na força daquilo que acredito. Resumindo: vi que tudo que sonharmos nessa vida é possível de ser realizado. E eu, claro, sonho todo dia em voltar pra lá!

Tenho aqui algumas fotos exclusivas que só tô cansada de ver nas minhas pastas, mesmo. Pois não foram publicadas em nenhuma rede. Outras já foram parar no insta e face. Mas, sempre vale relembrar. Salvo aquele detalhe básico de que perdi metade das fotos da viagem, lembram? Contei no blog também. Caso superado, vamos às saudades:

1- Andar pelas margens do Sena: não tem como pensar na cidade considerada uma das mais lindas do mundo sem levar em consideração um de seus cartões postais: o Rio Sena. No livro que recentemente li "Paris Não Acaba Nunca" a autora se refere ao tom de sua água como "cor de garapa". 
E não é que lembra?! Achei uma ótima definição. E também classifico como a melhor maneira de andar pela cidade. Ir de um extremo ao outro aproveitando o que o Sena oferece é viver Paris pelo seu coração. Dentro das vedettes quantas histórias, em suas margens mais histórias ainda. Seja de quem visita os encantos de Paris pela primeira vez ou daqueles que são habitués.


2- Encontrar com a Torre quando menos se espera: essa sim é uma surpresa constante! Acho que como qualquer turista que chega na cidade, eu já quis logo conhecê-la. Mas fui só no segundo dia e com o coração acelerado. A verdade é de praticamente qualquer ponto da cidade você consegue avistá-la. Se não for pelo alto, que seja ver o seu topo há alguns quilômetros de distância.

A primeira vez que a vi mais de perto foi por um jardim em Dôme des Invalides. Quis gritar! rs Uma emoção grande. 
E logo já corri pro Champ de Mars pra me sentar naquela grama que pelos dias seguintes se tornaria uma grama acolhedora como a do quintal de casa. 
Aliás, Paris me trouxe esse "quê" hospitaleiro. E por lá era fácil me achar durante os próximos dias ou final dos dias. Inclusive, ver a Torre se acender é um verdadeiro espetáculo à parte e faz valer cada momento vivido até então. 

 3- A gastrônomia: precisei reduzir todas as minhas experiências a esse breve título. Mas, a vontade era criar um tópico pra cada maravilha que experimentei por lá. Nem todas originárias da França, mas certamente com um toque especial vindo dessa capital que é referência na área. Até mesmo culturalmente falando, o rito francês de uma refeição é algo bem particular. Dá-se muito valor a todas as etapas de um almoço ou jantar, por exemplo. Principalmente o jantar, sempre servido com salada, entrada e depois um prato principal, seguido por uma degustação de queijos e por fim a sobremesa. Tudo em porções comedidas para se aproveitar cada etapa. A verdade é que desde um simples crepe (nas barracas espalhadas pela rua) ou num jantar mais elaborado: existe algo diferente, um toque especial. 
Tão especial que me fez engordar 5kg em um único mês. Mas, não me arrepedo e só de lembrar me dá vontade de comer tudo novamente.


4- As vitrines: uma das vitrines mais especiais que vi bem de perto foi a da Chanel nº31 na Rue Cambon (que foi exatamente onde Gabriele abriu sua primeira maison, especializada na fábricação de chapéus).
De lá pra cá nem precisa explicar tudo que aconteceu com uma das principais grifes do mundo, né?! A Avenue Montaigne também proporciona um verdadeiro deslumbre com os endereços mais badalados: Valentino, Dolce, Dior, Louis Vuitton e por aí vai...
Sem esquecer da Faubourg Saint-Honore, outro templo do luxo com grifes como Cavalli, Hermès, Lanvin, Céline e outras.
Tem também as mais que especiais vitrines (mais de 10!) da Galeries Lafayette que quando passei por lá celebrava o wrap dress de DVF. Très Chic!
A verdade é que seja na rota do luxo ou no luxo acessível, as vitrines parisienses são pura fonte de inspiração. Até quando feitas com... papelão! Sério! Fotografei muitas... hahaha
E por falar em luxo acessível, esse foi um fator que me chamou muito a atenção. Enquanto aqui dificilmente vemos o hi-lo ser feito de forma tão natural (geralmente uma Chanel é carregada por quem segura um look todo grifado), lá é possível ver a icônica bolsa junto a um belo par de chinelos de dedo! Ou então, muitas sacolas de grifes, levadas aos montes mesmo, como carregamos, sei lá... sacola de mercado?! haha Exageros e brincadeiras à parte, fica a reflexão. Mas esse é assunto pra outro post... até porquê esse já está gigante. 

Se você o leu até aqui: obrigada! Trata-se de um texto escrito com (muito!) sentimento. 

5-Parar por acaso em qualquer local histórico: isso é bacana demais! E curiosamente aconteceu logo assim que dei uma das primeiras voltas pela cidade. Óbvio que é natural passear pelos principais pontos turísticos de qualquer cidade sabendo quais são eles. Mas, confesso que não sabia o que era a Place Des Vosges (obrigada, Dani!) até me sentar lá "apenas" para terminar meu sorvete. E o mais curioso de tudo é que Paris tem disso em qualquer lugar que se vá. Você senta pra fazer qualquer coisa e voilà: eis um local mega histórico, incrível e inevitavelmente especial. 

6- A vista do alto: eis algo mais do que inspirador. Por lá tive um encontro profundo "comigo mesma" e quando parava pra apreciar a cidade do alto, parecia que o poder de "me olhar por fora" ficava ainda mais forte. Como disse Saragamo "É necessário sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós". E diante daquela imensidão onde tudo ficava tão pequeno, muitas coisas que vem de dentro se tornaram maiores. Poético, né?! Bons sentimentos e recordações é o que eu guardo daquelas vistas simplesmente inesquecíveis. Ah! Principalmente de Montmartre onde fica a Sacré Coeur.

7- Os dias de céu azul intenso: como me esquecer deles?! Esses sim deram um toque especial aos meus dias. Um azul tão forte que trazia uma ideia de infito bem grande! Uma liberdade até então não sentida e uma felicidade gigante. Mas também tiveram dias cinzas, e como a Tia Leyla (do meu amigo Dani) tão bem disse: "Paris possui uma luz até mesmo nos dias mais nublados". E só entendi isso quando pude ver. Teve céu azul e teve cinza também. Mas um não anula o outro. e ambos precisam existir para que cada um seja importante.

8- Sentar nos bancos verdes do Tuileries: no vídeo que gravei pro canal do youtube, descrevi a sensação de sentar por lá como simplesmente "para ver a vida passar". E esses banquinhos verdes são mais do que característicos, e eu diria até charmosos. Como não?! 


9- Respirar cultura por todos os lados: eis algo que dá um certo "apertinho" no coração em pensar. Pensar em quão próximo é estar diante daquilo que foi o berço de nossa civilização e exala cultura e conhecimento por todo canto.
 Amo nosso Brasil e sua cultura também, mas é inegável como que em países de "primeiro mundo" a cultura parece tão mais próxima da realidade das pessoas.


10- Os jardins: ah, os jardins! Dos "achados pelo caminho" até os mais históricos. Tem sempre um cantinho pra um piquinique/almoço - e eu achei isso o máximo - , um banho de sol, ou só mesmo deitar na grama. Delícia!

11- Os fins de tarde: um show à parte! Um espetáculo sem igual. Num deles me dei conta de que não importava estar em Paris ou no sítio da minha família num vilarejo longe da cidade. Existe uma certa magia para onde quer que se olhe e aonde quer que você esteja. Certas coisas vem de dentro!

Mas foi a beleza desse sol dourado e das nuances do céu num final de dia (com o relógio marcando 20h) que me trouxeram essa sensibilidade inédita. 



12- Das noites: pode sentir saudade também?! Só falta "da manhã" pra sentir falta do dia inteiro.E é bem por aí...hahaha
Mas, como olhar essa iluminação toda especial e não se encantar?! E mais: com o brilho da lua de brinde!


13- O charme natural das ruas: seja ela qual for! Adorava não olhar o mapa e encontrar novas rotas nesse lugar que é tão fácil de andar. Andei por lá sorrindo e sorrio só de lembrar...
Ah, Paris! Já pode voltar?!

Quem gostou pode comentar, gente! Vou amar. Escrevi esse post do fundinho do meu coração.

Beijos e espero que tenham gostado!

Duda Emmerick

Jornalista, Consultora de Moda com cursos na área como Jornalismo de Moda - FACHA e Coolhunting - FASM/SP. Cursando Pós-graduação em Marketing e Comunicação de Moda pelo IED Rio.